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Entenda por que algumas vacinas precisam de reforço e outras não

Atendimento / Vacinas / 17 de May de 2022

As vacinas são uma imunização ativa - quando o nosso próprio corpo produz os anticorpos -  e baseiam-se na introdução do agente causador da doença, de forma atenuada ou inativada, ou de substâncias que esses agentes produzem no corpo, de modo que estimulem a produção de anticorpos e células de memória pelo nosso sistema imunológico.

Nos últimos dois anos, vimos a confiança das pessoas sendo tirada com relação à eficiência e benefícios das vacinas. Cenário criado através de boatos sem fundamento para espalhar pânico entre a sociedade, afinal, vacinas são criadas para proteger - como você pôde ver na explicação dada anteriormente. 

Como surgiram as vacinas 

Mas você sabe como surgiu a primeira vacina? Vamos explicar. A primeira vacina nasceu com base nos estudos realizados no século XVIII pelo médico Edward Jenner. Essa pesquisa ocorreu a partir da observação de pessoas contaminadas por vírus específicos.

As contaminações observadas por ele ocorreram em grupos de pessoas que ordenhavam vacas, por uma doença de gado, chamada de Cowpox. Foi aí que Jenner teve um insight e chegou à conclusão de que essas pessoas tornavam-se imunes à varíola. A doença assemelhava-se à varíola humana pela formação de pústulas (lesões com pus).

Para chegar a essa conclusão, o médico fez experiências e comparações, uma delas foi inoculando o pus presente em uma lesão de uma ordenhadeira em um garoto. Ele contraiu a infecção de forma leve e, após dez dias, já estava curado. Posteriormente, o médico injetou no garoto o pus de uma pessoa com varíola humana e o garoto não teve nenhuma reação, não sentiu absolutamente nada. Daí surgiu a primeira vacina.

Claro que, antigamente, todo esse processo de pesquisa, observação e experiências durava anos. Pois os médicos da época não tinham acesso à circulação de informação, tecnologia e os equipamentos que temos atualmente.

Essa primeira descoberta deu o nome aos imunizantes que conhecemos por “vacinas”, termo que vem do latim e significa “de vaca”, uma referência direta à forma como a vacina foi criada. Esse feito marcou a varíola como sendo a primeira doença infecciosa que foi erradicada por meio da vacinação.

Benefícios da vacinação

O principal benefício da vacinação é a imunização. Ela é a ferramenta mais eficaz e segura para prevenir doenças infecciosas. Vacinar-se elimina ou reduz vertiginosamente o risco de adoecimento ou de manifestações graves de doenças, que podem levar à internação e até mesmo a óbito. Por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, a vacinação consegue evitar de duas a três milhões de mortes.

Além disso, outro benefício que é importante frisar é a proteção coletiva. Como temos visto, algumas doenças são extremamente contagiosas e vacinar-se contra esses problemas promove a proteção não só da pessoa que está vacinando-se, mas de toda a sociedade

Por isso, tanto ouve-se os termos imunidade coletiva ou imunidade de rebanho. Para alcançar essas metas é importante que haja um  número elevado de vacinas disponíveis e a conscientização das pessoas para cuidarem-se e tomar a vacina indicada pelas campanhas.

A vacinação é fundamental para manter a saúde física, evitando diversas doenças. Não é à toa que as vacinas começam a fazer parte da nossa vida desde os primeiros meses, sendo preciso estar sempre com o cartão de vacinação em dia.

pessoa sendo vacinada

Tipos de vacinas

As vacinas são classificadas por modos de composição, podendo ser de:

  • Microrganismos atenuados: o microrganismo responsável pela doença sofre uma série de procedimentos no laboratório que diminuem a sua atividade. Ou seja, ao ser injetada no corpo, fornece resposta imunológica contra esse microrganismo. Contudo, não há desenvolvimento da doença, pois o microrganismo está enfraquecido.
  • Microrganismos inativados ou mortos: contêm os microrganismos mortos, ou fragmentos destes, que causam a doença, estimulando a resposta do corpo.

Ambos procedimentos são estudados e testados, com o objetivo de oferecer as melhores respostas imunológicas ao corpo. Além disso, algumas vacinas precisam de doses de reforço, enquanto outras não. Outra informação importante é que elas são divididas por tempo necessário para repetição da dose, baseado em análises que verificam a eficiência da imunidade, que pode ter “prazo de validade”, sendo necessário o reforço.

Entenda por que algumas precisam de reforço e outras não

Explicando melhor, em alguns casos, a memória imunológica das vacinas dura a vida toda, porém, em outros, é necessário fazer um - ou até mais - reforços da vacina, como é o caso da doença meningocócica, difteria e tétano, por exemplo. 

Ah, não podemos deixar de citar a Covid-19, que necessita de doses de reforço. Isso porque ainda é um vírus “novo”, que sofre diversas mutações, por isso as vacinações ainda precisam de reforços, para que o corpo recupere a memória imunológica e possa combater os sintomas agressivos dessa doença.

Além disso, é importante estar ciente de que a vacina pode demorar um período para fazer efeito. Por esse motivo, se a pessoa for infectada pela doença para a qual ela tomou a vacina, ela ainda pode não ser eficiente e a pessoa sofrer os sintomas do problema. Justamente por ainda não ter desenvolvido, através da vacina, a memória imunológica contra o vírus em questão.

Como mencionado, o tempo de duração das doses de reforço e o número de doses de reforço necessárias, pode variar de uma vacina para outra, dependendo da doença que esta quer evitar. Para o tétano, por exemplo, as doses de reforço são a cada dez anos. Já outras podem ser de meses ou anual, podendo surgir também campanhas para evitar surtos, dependendo da necessidade em função do aumento da circulação do microorganismo.

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